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LEIA O MANIFESTO NA ÍNTEGRA

Nos últimos anos, as mulheres percorreram as ruas do mundo. Nossas vozes foram escutadas como nunca antes.

No Brasil, entre 2015 e 2016, o país viu pela primeira vez em décadas um movimento feminino de capilaridade nacional. O Mulheres Contra Cunha barrou o projeto do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que tentava aprovar uma lei que dificultava o acesso de gestantes estupradas ao aborto legal e seguro. 

 

Da Argentina para o mundo, nasceu na mesma época o Ni Una Menos (em português, Nem uma a menos), desencadeado pela luta contra as meninas e mulheres que são vítimas de feminicídio. 

Em 2018, as brasileiras voltaram às ruas dizendo que Ele Não, contra a eleição de Jair Bolsonaro, um presidente misógino e homofóbico. No México, em 2019, as mulheres criaram o No Me Cuidan, Me Violan, contra os policiais que promoviam abusos sexuais. 

 

No mesmo ano, o canto chileno Un violador en tu camino (Um estuprador em seu caminho) ganhou versões em diversas línguas para denunciar as múltiplas violências contra a mulher.

Agenda
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Mulheres Contra Cunha, 2015, Florianópolis.

"

O lugar da mulher na política mudou e essas meninas que foram às ruas não voltaram para suas casas iguais.

Victoria Donda,

Deputada argentina*

"

FOTO: RUBENS LOPES

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Esses movimentos só aconteceram porque no século passado, as mulheres tiveram os seus primeiros direitos garantidos. Com eles, a vida se tornou maior e as mulheres passaram a se emancipar em outras áreas de sua vida.

Elas passaram a votar, a estudar, a ingressar no mercado de trabalho. Só conquistamos esses direitos porque tivemos mulheres eleitas nos espaços de poder representando as nossas reivindicações. 

Em 2020, é o momento de trazermos para as nossas cidades as reivindicações que trouxemos para as ruas do mundo nos últimos anos.

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Lobby do Batom, 1988, Brasília.

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FOTO: ALENCAR MONTEIRO

Porque o nosso território, a América Latina, tem os piores índices de desigualdade social e feminicídio do mundo.  E o Brasil é o país do continente com os piores números.​

E não é como se não tivéssemos exemplos de mulheres que lutaram e fizeram a diferença para batalharmos por esses direitos. A América Latina é a região que mais teve mulheres na chefia de seus países.

Âncora 1

Elas são de diferentes regiões, partidos e contextos. Elas, assim como as pautas que precisam ser trabalhadas pelas mulheres na política não são representantes de uma única ideologia, porque a discriminação feminina vai além dos sistemas - sejam eles liberais ou de esquerda.

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Os problemas que enfrentamos como sociedade estão interligados. Não existem soluções simples, porque são problemas complexos.

A única forma de enfrentá-los é se desenvolvermos soluções que estejam interligadas. Para isso, é necessário reconhecer o papel que o gênero tem nesses problemas e nessas soluções.

 

A igualdade social que buscamos depende de saúde democrática.

E a democracia é aquela que é feita por todos.

"

O poder feminista é circular. Nós, mulheres, organizamo-nos em círculos que vão se encontrando entre si.

Gabriela Cerruti,

Deputada argentina*

"

Como pode um país ser democrático se não há mulheres que constroem o país?

 

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Homens brancos velhos: um retrato da maioria dos políticos brasileiros

Desde 2014, temos apenas 11 mulheres no Senado.

Apenas 15% da Câmara dos Deputados é composta por mulheres.

Nas Assembleias Estaduais, nós somos 31%.

Há, inclusive, 2 estados brasileiros não têm nenhuma mulher em suas Assembleias.

Em 500 anos de país, elegemos apenas 1 presidenta.

Temos 27 estados e apenas 1 governadora.

São 5570 municípios no Brasil e apenas 11,7% deles são

governados por mulheres.

Apenas 13,4% das vereadoras do país são mulheres.

Na maior cidade do país, São Paulo, só tivemos 2 prefeitas.

70% dos vereadores paulistanos são homens brancos.

Apenas 17% das mulheres se sentem representadas na política.**

 

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FOTO: LUIS MACEDO

O cenário nunca esteve favorável para nós. Mas o desafio das mulheres de ingressarem na política nunca foi tão difícil quanto em 2020. 

 

A pandemia do coronavírus reduziu a renda das mulheres, forçou que elas assumissem mais atividades domésticas, que estivessem em mais contato com parceiros que são possíveis abusadores, que cuidassem por mais tempo de crianças, idosos e enfermos. Com isso, sobra pouco tempo e recursos para elas sonharem em construir cidades diferentes, mais abertas e inclusivas. 

 

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Mas esses não são os únicos desafios das mulheres que ousam ingressar na política.

 

Uma vez dentro, seja dos parlamentos ou dos partidos, as mulheres sofrem violências:

 

25% dizem sofrer violência política. 81,8% já sofreram violência psicológica. Delas, 44% já sofreram ameaças.***

E é feito de tudo para os homens as desqualificarem.

 

Se são mães, não têm condições de trabalharem simultaneamente. São silenciadas, as tratam como se elas soubessem menos. As sexualizam, não as tratam como dignas de respeito e muito menos eleitas e capazes. 

Se a política é o maior espaço de domínio masculino,

ocupá-lo é o maior exercício da luta pelos direitos das mulheres.

A utopia de um país com paridade de gênero na política é possível. Esse já é o caso dos nossos vizinhos.

A Argentina foi o primeiro país a adotar cotas femininas para o Congresso. Na Costa Rica, na Venezuela e no Equador, há paridade de gênero no Legislativo. Na Bolívia, 52% do Parlamento é composto por mulheres. No México, há paridade de gênero para os Três Poderes e em todos os níveis de governo.

 

Para chegarmos lá, precisamos construir uma nova política. Uma política de substantivo feminino. E só construiremos esses espaços se houverem mulheres batalhando por eles.

 

 

É por isso que em 2020,

eu voto em mulher. E você?

Nós te convidamos a compartilhar essa ideia por uma política mais feminina.

Nós só a alcançaremos se a construirmos juntos, se apoiarmos, se fortalecermos,

se votarmos em mulheres em 2020.

 

Assine este manifesto e compartilhe essa ideia.

- Fernanda Gomes
Ativista por Mais Mulheres na Política
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- Thaís Chaves
Ativista por Mais Mulheres na Política
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*Frases ditas em entrevistas ao estudo Eleitas, do Instituto Update.
**Pesquisa feita pela ONG britânica Hope Not Hate.
***Pesquisa da União Interparlamentar feita em 39 países.
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© EM 2020, EU VOTO EM MULHER. UM MANIFESTO DE FERNANDA GOMES E THAÍS CHAVES

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